sexta-feira, 10 de novembro de 2017

ATS® Flash Mob World Wide 2017

Olá seguidores,

Postei mais um vídeo novo no meu canal, se tu não viu ainda é porque não se inscreveu ou se já fez não ativou o "sininho" para receber as notificações toda vez que eu postar algo novo. Então se inscreve e ativa o "sininho", para não perder nada, ok!? Então "simbora!"

Esse vídeo faz parte de um evento mundial anual, organizado pelo grupo no facebook intitulado "ATS® Flash Mob World Wide". Ocorre simultaneamente em qualquer parte do globo onde as pessoas dancem esse estilo, podendo haver registro em vídeo e/ou foto e publicar com o nome do evento seguido do País onde foi realizado. Geralmente as pessoas vão para locais públicos mas, também pode ser feito em sala de aula, o importante é registrar o evento e publicar na comunidade, como também se desejar, em suas próprias redes sociais. No meu caso, foi publicado na minha página do facebook com fotos e lives, e por último com um vídeo no meu canal do youtube.

Se tu não conferiu ainda, chega mais e dá uma olhada no que aprontamos, dá um "like" no vídeo pra ajudar nosso trabalho.




Bem, que estilo de dança é essa?
É o American Tribal Style® (ATS®) ou Estilo Tribal Americano, recebe esse nome por ter surgido na Califórnia, sistematizado pela Carolena Nericcio ou "Mama" como chamamos. Este estilo de dança soma bases das danças orientais (dança do ventre), flamenca e indiana, e por sua vez esse mesmo estilo é base para o tribal fusion, ou seja, o que você vê na dança tribal fusion de alguma forma teve sua influência nessa dança.

Como se faz pra dançar?
Simples, o que você viu no vídeo é um improviso coordenado, ou seja, não houve ensaio prévio. E você se pergunta:"-Como assim não houve ensaio prévio, não acredito mesmo!". Pois é seguidores, essa dança é coordenada por senhas, nas quais a líder é sempre a que fica na frente do lado direito do seu vídeo, ela é que coordena os movimentos e as que ficam atrás dela seguem. Para isso exige uma postura correta e posições no palco. Além do mais, em um circulo qualquer uma pode ser a líder e provocar um movimento que as outras precisam seguir. Por isso, essa dança torna-se "democrática" no sentido de você poder chegar em qualquer lugar do mundo e com qualquer pessoa dançar o estilo sem ensaio, apenas organizando ideias de posições antes de entrar no palco no caso de um trio, quarteto ou grupo.

Onde posso fazer essa dança? Qualquer pessoa pode ensinar?
Em qualquer escola de danças orientais que ofereça o serviço, no Brasil existem várias e não tem idade nem mesmo algo ditando que apenas pessoas com tal perfil pode aprender. 
O lado bom é que qualquer pessoa pode dançar mas, não é qualquer pessoa que pode ensinar. Existe um protocolo para isso, e é o caso da profissional de dança que irá lecionar ser certificada pela própria "Mama", ou seja, se ela não for certificada não terá permissão para ensinar ficando sujeita a sofrer processo caso insista no mesmo. Então, verifique se o/a professor(a) é certificado(a) antes de se matricular, ok?

Outra curiosidade é que essa dança possui uma energia contagiante, quente e forte que só quem dança consegue sentir, o tá ká tá dos snujs (são esses instrumentos parecendo mini-pratos que estamos tocando no vídeo) faz o coração bater mais forte dando mais energia. Já deu pra notar que amo o ATS® né? Sem citar ainda os benefícios dessa dança para quem pratica como: estímulo à confiança no outro, auto estima, torna-se um individuo mais sociável, corrige a postura, estimula a circulação sanguínea e ajuda a minimizar os efeitos das famosas TPMs, estimula também a criatividade, coordenação motora, memória, paciência, fortalece a musculatura, auxilia no tratamento da depressão e ansiedade, cria resistência, entre outros. Então, espero que este post tenha despertado sua curiosidade para conhecer essa dança e quem sabe tentar umas aulas? 

Antes de ir, gostaria de agradecer imensamente à minha linda amiga Jeniffer Santos que topou fazer esse vídeo, segundo ao coordenador do Centro de Referência da Juventude que nos cedeu a caixa de som e todo suporte para que pudéssemos gravar na praça, agradecer também aos ensinamentos da minha mestra Tamyris Farias, professora certificada em Recife-PE (Brasil). Gratidão também à você seguidor, aos meus pais que me acompanharam e a minha cunhada por gravar nosso vídeo. Bem, vou ficando por aqui deixando no final deste post vídeos para que você possa conferir mais sobre o estilo.

Até a próxima.
Bloody Kisses de Lady Wilma.


Fatchance Bellydance- Grupo Profissional de ATS® da Carolena Nericcio

Trio com três profissionais de ATS®, duas dos EUA e uma do BRA a Rebeca Pineiro no Congresso Tribal Sul americano 2017.

Quarteto de ATS® com profissionais do Brasil incluindo a Tamyris Farias no Congresso Tribal Sul americano 2017.



quarta-feira, 6 de setembro de 2017

Lady Wilma- Industrial Dance Brasil 4

Olá caros leitores,

Finalmente já está disponível meu novo vídeo de Industrial Dance Brasil, era para ter sido lançado em Junho, mas, a correria não me permitiu e eis que agora finalmente está no ar e pode ser conferido aqui neste post.

Tenho imensos agradecimentos a fazer, primeiramente ao Joel Hurtado que me colocou em novo projeto de Industrial Dance o ano passado, infelizmente por motivos que desconheço, não foi possível a realização do mesmo e então, pude usar as imagens para montar meu vídeo oficial. Também entra nessa lista meu pai que foi para dá suporte na rua, já que não é tão fácil sair hoje em dia pra fazer algo do tipo sem o medo de ser assaltada ou agredida. Minha cunhada por fazer do meu projeto um figurino lindo desse e a Silvia Von Born pelos dreads falls, que lindos amiga!

Meu namorado que deu um suporte incrível nas gravações, paciente e extremamente dedicado, fez todas essas imagens que vocês poderão conferir no vídeo, gratidão mi amore! Agradeço também as pessoas que compartilham, curtiram e comentaram sobre meu trabalho nas redes sociais, pois, foi divulgado desde o dia 01 na minha página do Facebook, só agora tive tempo de postar aqui para vocês. 

Espero que gostem, deem um like no youtube para ajudar no feedback do vídeo e se inscreva em meu canal para continuar recebendo mais notificações das minhas próximas postagens. E curta minha página no facebook pra acompanhar com mais frequência minha agenda de eventos e novidades. Todos esses links encontram-se nas laterais do design desta página.



 Obrigada à todos vocês leitores,
Até a próxima..
Bloody Kisses de Lady Wilma.

segunda-feira, 14 de agosto de 2017

Minha experiência com o Tribal Brasil

Foto de Divulgação: Lady Wilma, 2016. 


Olá caros leitores,

Mais um post que fala de uma coreografia que elaborei o ano passado para o Festival de Dança do Centro da Juventude do Rangel em João Pessoa-PB (Brasil). Evento esse com o objetivo de promover a integração de danças swings, contemporânea e hip hop. Ou seja, todas as atividades referente à dança realizadas dentro do Centro da Juventude, tiveram oportunidade de se apresentar e convidar outros grupos de danças de vários estilos para compartilhar essa magia conosco. Tivemos ainda a oportunidade de ser entrevistados, os links dos vídeos estarão no final do post. 

Foto de Divulgação: Lady Wilma, 2016. 


Meu Bambolear é o Tribal

Não foi uma coreografia que passou cerca de 1 ano ou mais para ser elaborada, nem muito menos meses. Foram apenas 15 dias, exato, 15 dias leitores e digo-lhes com sinceridade, não se faz coreografias assim do dia pra noite, é um trabalho árduo que requer conhecimento prévio do que está criando, assim como anos de experiência em dança (e eu ainda sou uma iniciante com 3 anos de dança). No entanto, não achava adequado apresentar a Coreografia Máscaras, pois, não tinha o impacto de explosão em alegria como eu queria, ainda mais para um publico diferenciado.

Então, resolvi usar os conhecimentos de uma oficina de Tribal Brasil que fiz em 2014 com Kilma Farias na UFPB- Universidade Federal da Paraíba. Foram três dias com duas horas de aula, totalizando uma carga horária de 6 horas. Tive oportunidade de conhecer a ciranda, afoxé, isolamentos de dança tribal, possibilidades de composição coreográfica, exercícios de elaboração de movimentos baseados no conteúdo, e acreditem ou não, no final do curso tivemos uma coreografia. 

Guardei esse conteúdo na minha mente, esperando uma oportunidade de usar, até que chegou. Simplesmente quando resolvi que ia dançar essa coreografia, faltava 15 dias para o evento como havia mensionado anteriormente, a música caiu como uma luva, embora já tivesse escolhido outras cheias de remixes, mas, infelizmente não estava vindo inspiração. Quando escutei a música de Jackson do Pandeiro-Baião do Bambolê, parece que estava me vendo dançado a coreografia, o figurino e tudo mais.

Foto de Divulgação: Lady Wilma, 2016. 

Letra da Música: 

Mas inventaram um tal de bambolê 

Mas que negócio da mulesta foram inventar! 

A gente fica num cantinho só 

Remexendo, remexendo, remexendo sem parar... 

Bambolê, bambolê, bambolê, meu baião 

Bambolê, vamos bambolear. [coro repete] 


Pegue neste bambolê 

E coloque na cintura e comece a remexer 

Pra você ver o gosto que vai dar 

Bambolê, bambolê, bambolear...


Eu coloquei no meu baião 

E pelo jeito que estou vendo vou me viciar: 

[coro:] 

No bambolê, vou bambolear 

No bambolê, vou bambolear...


Composição: Almira Castilho / Antonio Barros Silva


Processo coreográfico

Depois da música conversei com minha mãe para saber mais das danças populares brasileiras que ela já dançou na infância e adolescência. Fui também assistir mais uns vídeos de Tribal Brasil, já que meu conhecimento naquele momento ainda era muito limitado. Fui aos poucos identificando movimentos e suas matrizes, testei alguns, procurei desconstruí-los e aos poucos a coreografia foi saindo.

O que facilitou o processo foi o fato da música ser simples em uma melodia constante. Separei a música em três partes e fui montando uma de cada vez. Ainda pensei em entrar no palco cantando uma ciranda e tocando uma pandeirola, mesmo sabendo que era um instrumento de percussão apropriado para as  danças ciganas, o que não faria sentido aqui, já que a ideia era retratar uma menina de interior brincando com seu bambolear. No final das contas após conversar com duas profissionais de dança realmente descartei a ideia. Ainda comprei também um bambolê para tentar dançar com ele, mas 15 dias não era possível para meu nível de dança na época, introduzir um elemento faltando poucos dias para a apresentação não daria certo, e ainda mais, logo depois percebi que ficaria muito "clichê", e o bambolê imaginário fez mais sentido na coreografia. 

Usei matrizes da capoeira, ciranda, frevo, forró e xaxado; mesclando os mesmos aos movimentos de dança tribal fusion e a uma "pitada" de graça e charme, provando a platéia a querer brincar comigo. Redondos, waves, giros, insolamentos, fazem parte da coreografia de acordo com a leitura musical.

Foto de Divulgação: Lady Wilma, 2016. 


Figurino

O figurino também foi outro desafio, de uma hora para outra através de familiares que moram no interior da Paraíba, consegui encomendar material para fazer a saia, essa linda saia (pesada por sinal), com metros e mais metros, feita exclusivamente para que ficasse pairando no ar nos giros e parecesse um bambolê no meu quadril. A chita foi usada na calça gênio como é mais conhecida, que também foi difícil de achar, já que o período das festividades juninas havia passado na minha cidade e todas as lojas de tecidos estavam sem estoque. Tive que viajar para Pernambuco em Caruaru para comprar o tecido.

Pensei em usar um top de dança tribal, mas, vi que não faria sentido para o personagem na qual estava interpretando, então o choli caiu perfeitamente ainda mais com esses fuxicos contornando suas bases. Detalhe, eu mesma fiz os fuxicos do Choli e do cinto também, detalhe: aprendi com minha mãe. E o cinto ainda ganhou pompons e mandalas para lembrar mais os figurinos de ATS. Mandalas essas feitas com uma flor dourada e botão de pérola, e miçangas nas cores azul, amarelo e verde. Ganhei de presente um par de tornozeleiras que ficou lindo com o figurino. Iria prender o cabelo, mas, depois tive a ideia de usar uma faixa com duas mandalas, uma de cada lado. 

Foto de Divulgação: Lady Wilma, 2016. 

Ensaio Fotográfico

Embora o figurino completo não tenha ficado ponto antes da apresentação do festival, consegui terminá-lo a tempo para fazer esse ensaio fotográfico que ilustra este post, essas fotos foram tiradas em Areia no interior da Paraíba em um cenário montando na frente do Restaurante Vó Maria, muito famoso na região, é uma cooperativa chamada Chã de Jardim que organiza o espaço. Simplesmente inspirador para mim, já que essa coreografia é dedicada a minha mãe, que tanto me ajudou na coreografia, não poderia ter escolhido cenário melhor para representar sua infância e suas brincadeiras dançantes.

Aproveitei bem o local que possui muitos utensílios no cenário que retratam a vida no interior, como o famoso Caçuá, que é um cesto de cipó, taquara ou vime, fasquias de bambú para colocar na cangalha nas costa do burro, cavalo ou jumento no transporte de alimentos, em outras regiões brasileiras é conhecido como jacá  (Dicionário Informal). Ainda usei jarros e panelas de barro, fogão à lenha, cestos e peneiras de palha, entre outros para compor as fotos. Este cenário continua ainda exposto no local, para quem for fazer excursão, vale à pena conferir, fazer umas fotos e almoçar. 



Foto de Divulgação: Lady Wilma, 2016. 


Agradecimentos

Primeiramente, agradecendo a minha mami, maravilhosa mulher guerreira do dia-a-dia, que tanto me inspira na dança, nos estudos e fez ser a mulher que sou hoje.
Segundo a minha cunhada, que fez de tudo para conseguir o material da minha roupa e ainda costurou com tanto carinho, trabalho e dedicação.
Agradecer também a Alecsandra Matias pelas suas preciosas dicas na coreografia e figurino também, a Kilma Farias pela assistência em responder as minhas dúvidas e pelos conhecimentos de Tribal Brasil, a Andréa Monteiro pelas dicas de figurino e pelos seus ensinamentos em dança tribal fusion. 
Aos meu papi que se disponibilizou a viajar comigo para comprar os tecidos.
Ao mi amore pelas fotos lindas e toda assistência, paciência para fotografar esse ensaio.
Ao Dal por disponibilizar o Centro de Referência da Juventude para ensaiar meu trabalho e favorecer oportunidades dentro da cultural popular brasileira e principalmente pela juventude que tanto necessita de atenção.
A Kely Correa pelo convite para dançar essa coreografia em Cabedelo-PB em Dezembro do ano passado no qual foi material para o vídeo logo à seguir.
A todo a administração do Restaurante Vó Maria que permitiu o ensaio.
Gratidão à todos, aos que prestigiaram esse trabalho nos palcos e você leitor, por estar sempre aqui comigo, seguindo meus passos na dança, minha evolução pessoal e profissional.
Sem todos vocês esse trabalho não seria possível.


Vídeos

Apresentação em Cabedelo-PB, 2016.
"Meu Bambolear é o Tribal"
Coreografia: Lady Wilma



Entrevista no Festival de Dança do Centro da Juventude, 2016.
Local: Centro de Referência da Juventude do Rangel-João Pessoa (PB).



Outras apresentações do Festival de Dança do Rangel:

Cia de Dança Alecsandra Matias
Coreografia: Alecsandra Matias
Dança Cigana Artística, 2016. 


Dança do Ventre, Percussão Árabe 
Coreografia: Alecsandra Matias, Monique Thompson e Lady Wilma



Para conferir outras apresentações:
Canal Lúcio Cesar Fernandes


Espero que tenham gostado e até a próxima
Bloody Kisses

sábado, 15 de julho de 2017

Sobre a Coreografia Máscaras

Foto de Divulgação 2016, por Lady Wilma.

Olá caros leitores,
Demorei mas, cheguei aqui. Passei um tempo até conseguir adequar-me à esse novo ciclo na minha vida, estudar para especialização, aulas online, cuidar da casa, ensaiar, estudar coreografias, leituras e mais leituras. Meus amores achei que seria fácil, mas, minha vida tornou-se uma bagunça. No entanto, aos poucos estou conseguindo colocar tudo em seu devido lugar.
Este post em especial, tem o objetivo de falar sobre uma coreografia que desenvolvi dentro do tribal fusion, a primeira que construí depois da conclusão do curso de Formação em Dança Tribal Fusion com Andréa Monteiro em 2015.
Comecei a pensar nela em novembro daquele ano, no entanto, a ideia inicial não era usar máscaras nem muito menos colocar uma introdução tão intensa para mim quanto foi no evento do Halloween Dark Night (assunto para o próximo post).
OBS: Para quem ainda não assistiu a coreografia, ela pode ser acessada aqui mesmo no final do post, ou na minha página do youtube, inscreva-se e clique no “joinha” pra ajudar no feedback.

A idéia...
Logo no final de Janeiro de 2016 me veio à ideia de construí-la baseada em uma experiência que tive com umas pessoas tempos atrás e principalmente, um caso em especial no ano anterior. Descobrir que alguém que você confia usa uma máscara para abusar da sua confiança, boa fé e vontade de ajudá-la, destruindo suas amizades e falando mal de você para outras pessoas do seu convívio, não é fácil lidar com essa situação, ainda mais quando você descobre que o indivíduo continuava fingindo ser “coitadinho” da história e todos acreditavam fielmente que era você que estava criando visões distorcidas daquela pessoa.
E assim surge aqueles momentos que deitamos na cama, tarde da noite e mesmo assim não temos sono, ficar rolando pensando na vida, fazendo planos, relembrando experiências e ouvindo a música da coreografia. Pois é amores, assim surgiu a ideia de usar minha experiência como tema e eis a minha dúvida, como abordar este tema?
Bem, não vou mais me demorar, aproveitem a leitura, caso tenham dúvidas, sugestões, pedidos, comentem aqui embaixo que responderei. Caso gostou e se identificou com algo que escrevi, compartilha para trocarmos ideias.
A dança é uma construção coletiva.

1- As máscaras
Como já havia comentando no início do post, a coreografia não possuía o intuito de usar máscaras, nem muito menos se basear em experiências do meu próprio viver, aos poucos, colocando os movimentos, fui percebendo que precisava dar sentido ao que estava construindo. Até aquele momento, só havia me apaixonado pela música e já colocava movimentos. Senti uma forte conexão dentro dos acordes intensos dos instrumentais e a sonoridade da guitarra, além arrepios com os dubsteps. Os movimentos começavam a surgir em minha mente cada vez que escutava a música, só que faltava algo, um tema para trabalhar.
Fui imediatamente à procura de fontes bibliográficas, livros, artigos, documentários e vídeos, ou seja, fiz minhas pesquisas sobre as máscaras. Logo me deparei com essa frase:
"Todos usamos máscaras e chega uma hora em que não podemos tirá-las sem arrancar nossa própria pele." André Berthiaume.
Esta frase fez todo sentido para mim, deu todo suporte para criar a coreografia com mais empenho e embasamento. Ainda sim, não parei por aí pois, fiquei curiosa quando a origem e uso das máscaras, já que por pura ignorância, acreditava que as máscaras haviam surgido nos carnavais europeus de Viena e descobri que não, vejam:
A máscara é um adereço no qual emprega-se simbologias que variam de acordo com os costumes, podendo ser ornamentadas em diversos materiais, exemplo: madeiras, metais, conchas, fibras, marfim, argila, chifre, pedra, penas, couro, peles, papel, tecido e palha de milho. Segundo a Anna Anjos (2013), as máscaras representaram, ao longo dos séculos, os seres sobrenaturais, as divindades e os antepassados.
A Máscara pode apresentar uma conotação diferenciada, dependendo do objetivo na qual ela será usada, como um disfarce, um objeto lúdico, religioso ou artístico. Podendo ainda revelar ou esconder uma identidade ou, ainda, transformar a identidade e a vida de quem as usa (Dicionário de símbolos).
Ezio (2010) destaca na sua pesquisa, o uso das máscaras desde o antigo Egito, os principais usos e significados em diferentes culturas e países do mundo. Na grande maioria o uso, o material e a ornamentação eram feitos de acordo com a finalidade, quer fosse para fins de proteção ou curativas. Em outras culturas elas serviam também para espantar maus espíritos e até mesmo conduzir o morto em paz para a viagem do além.
No Egito as máscaras eram usadas nos sarcófagos fazendo lembrar o rosto de quem estava dentro, ou colocadas no rosto do morto ou simplesmente ao lado dele, sempre na região da cabeça, os olhos das máscaras eram furados para simbolizar o nascimento de alma num outro mundo, representando nesse aspecto o renascimento.  Já a máscara ganhou destaque na Grécia antiga, devido ao famoso teatro grego, usando máscaras maiores que a cabeça evidenciando o personagem, podemos ver algo do estilo no filme Gladiador,  na feira onde Lucila a irmã do imperador Comodus tinha a costume de passear, havia na cena uma representação da lua entre o escravo Maximus e o Imperador, as máscaras tinham esse formato maior que a cabeça. No Teatro do Bali, o bem e o mal se enfrentavam em forma de máscaras. Os balineses, chineses e africanos, usam máscaras em rituais. No México as máscaras de caveiras usadas em rituais funerários são conhecidas devido ao Dia dos Mortos.
Com o tempo, as máscaras foram ganhando outros espaços fora das representações religiosas, crenças e  etnias. Elas começaram a ser usadas em teatros, carnavais e ganhou conotações figuradas, sendo associada à aspectos que representando parte da personalidade humana.    
Com relação ao uso das máscaras como um disfarce para o dia-a-dia, destaco a seguinte reflexão:
“Os homens - com suas necessidades compulsórias de dissimulação, isto é, de desconstruir o rosto que têm e de compor um outro de acordo com sentimentos que quase nunca conseguem expressar - quando mascarados sentem-se mais à vontade”. Ezio Flavio Bazzo, 2010.  
Ao fazer uso de uma máscara, as pessoas adquirem a possibilidade de serem o que almejam ser, fazer o que querem, realizar desejos, trabalhos, conquistar status, confiança e principalmente se fingirem manipulando situações. António Norton (2011), fala dos perigos do uso constante de máscaras, pois, o sujeito pode acabar acomodando e perdendo-se no mundo da desejabilidade social e do facilitismo das expectativas que criamos nos outros.
Acredito que a autoestima é um fator determinante para essa necessidade de usar máscaras, segundo Cristina Pérez (2013), com a baixa autoestima, o indivíduo vai utilizar de ferramentas para esconder a verdade, enganando a si mesmo. Parecendo uma pessoa que ela acredita ser aceitável para a sociedade.
Estes três últimos parágrafos destacam bem cenas da minha composição coreográfica, que será descrita com detalhes logo a seguir.
Com relação a vídeos de dança usando máscaras, especificamente dentro do Tribal Fusion, o primeiro vídeo que me chamou atenção foi no Curso de Formação em Dança Tribal, a Jamila Salimpour interpretando a Expressão da Deusa Mãe, simplesmente encantadora. Também não podia de deixar de conferir as performances de 2012 e 2013 da Zoe Jakes, apresentações de tirar o fôlego, onde o destaque torna-se a máscara. A Anastasia Minashkina em 2015 criando ilusões usando a máscara atrás da cabeça, o que me lembrou as cenas do baile de máscaras do filme Van Helsing com a versão do personagem sendo interpretado por Hugh Jackman, onde uma contorcionista usa duas máscaras, uma no rosto e outra atrás da cabeça, criando ilusões.
E falando em filme não poderia deixar de falar no The Phantom of the Opera, filme no qual amo de paixão, com a Emmy Rossum no papel da Christine e Gerard Butler como o fantasma, o lindo baile de máscaras perfeitamente coreografado. E embora este trabalho tenha sido lançado após minha criação, a Joline Andrade no INFUSION 2016 no show de encerramento do Curso de Tribal Fusion em São Paulo-SP, coreografia super intrigante e reflexiva.

2- Sobre a Composição Coreográfica
Embora a coreografia Máscaras não tenha sido criada dentro do mundo Dark, ainda sim, usei elementos do estilo dentro dos meus movimentos com marcações fortes, interpretação de um personagem, sem falar no figurino usando cores escuras e acinzentadas, tachinhas de metal e correntes, como também algumas referências da dança contemporânea.
Foto de Divulgação 2016, por Lady Wilma.
O elemento de destaque são as máscaras, embora o figurino seja bem impactante, as máscaras é que são as protagonistas da história. Quando fui procurar as máscaras para comprar, já sabia que não queria algo pronto e sim, confeccionar, moldar de acordo com minhas pesquisas e que parecessem mais tribais, por isso usei três máscaras, uma branca, uma prateada e outra dourada. No Antigo Egito, as máscaras dos nobres tinham muitas pedrarias e ouro, me baseei nessa concepção para comprar a dourada e a prateada.

3- Customização
3.1- Máscaras
No início eram máscaras sem expressões, sem riso, humor ou qualquer que fosse. Como tenho muitos tecidos e principalmente na época tinha muitos retalhos também, sai procurando o que ficava melhor pra cobrir as máscaras ou parte dela.
Foto de Divulgação 2016, por Lady Wilma.
Na prateada coloquei uma faixa nos olhos, essa tive a intenção de criar a ilusão da pessoa cega, não cega no sentido real e sim, no sentido de não conseguir enxergar as maldades que os falsos rostos utilizam para enganar todos ao redor, ou seja, a inocência, a ingenuidade.  
Foto de Divulgação 2016, por Lady Wilma.
A dourada (foto anterior) cortei a cavidade dos olhos, deixando em um formato mais puxadinho, coloquei pedrarias estilo tachinhas na cor ouro velho, na testa, na bochecha e no queixo. Também coloquei correntes douradas nas laterais. Esta máscara significa a falsa beleza, ou seja, a beleza que vemos na pessoa, achando que a mesma é alguém especial, até descobrirmos o contrário, uma criatura sem caráter, apenas vivendo de aparências.
A branca foi um desafio, eu desmanchei duas vezes até conseguir um resultado satisfatório, pois, queria fazer referência às outras duas que decorei, então usei as mesmas tachinhas da dourada, usei o esmalte preto para desenhar os olhos, esmalte vermelho pra boca e esmalte prateado cintilante pra cobrir o lado branco. Esta significa o momento em que descobri que a pessoa não era o que eu pensava, a mesma sem perceber, acabou se acusando em uma conversa, depois tentou sair fingindo que não tinha feito nada. Por isso na coreografia este momento é marcado pela mágoa, arrependimento e raiva.

Foto de Divulgação 2016, por Lady Wilma.
Pessoalmente  eu queria provocar o espectador, fazer com que eles tirassem suas próprias conclusões,  seus próprios significados das mesmas embora eu, no íntimo soubesse o que cada uma representava para mim.

3.2- Figurino
O figurino ganha destaque no significado da calça estilo legging com estampa de esqueleto, poderia usar uma calça estilo tribal boca de sino, mas, preferi algo no estilo contemporâneo. A calça faz referência ao mostrar que apesar de tudo, somos todos iguais por dentro, ninguém é melhor que ninguém, quando morrermos seremos todos os ossos logo mais se tornarão pó. O nosso corpo é matéria, nada é definitivo nesse ciclo, apenas o que fazemos aqui é que fica, nossas ações e palavras.
Como eu queria um visual mais Dark, usei por cima da calça uma saia de musseline  de quatro pontas, tornozeleiras de crochê na cor preto com pérolas (detalhe: presente). Um xale preto de crochê, cinto de rebites prateados e correntes. O sutiã confeccionei, comprando a base pronta na loja e as  tachinhas, costurei todas uma por uma.
Aproveitei para usar dreads que havia confeccionado à dois anos na cor preto e branco, flores no cabelo, tiara de pedrarias. Pulseiras de ouro velho, prateadas, preto e branco, brincos na cor preto. E luvas, de um lado uma meia improvisada de luva com malha cirré na base e do outro lado uma estilo arrastão. Queria poder ter pintado feito pintura nas partes expostas do meu corpo como se fosse um esqueleto, mas, ficaria muito exagerado, descartei a ideia.
O por quê de tanto preto e branco, fazendo referência ao esqueleto humano, o branco dos ossos e o preto dos espaços vazios.

4- A música
A música foi simplesmente por acaso, tenho costume de editar fotos e ler materiais de aula escutando algo no youtube, aos poucos de vídeo em vídeo no modo reprodução automática, escuto um “DUM” e logo um dedilhado com uma guitarra no fundo, a música foi crescendo cada vez mais e me chamando atenção, quando chegou no dubstep eu tive que ir na página da reprodução e baixar a música.
Com quatro momentos, a primeira parte é a entrada que também é dividida em dois momentos, a divisão acontece sempre com o “DUM” mais intenso. O dedilhado parece uma caixinha de música, me remete um pouco a minha infância quando tinha um porta joia preto com meu nome gravado e tocava algo semelhante quando dava corda. A segunda parte é igual a quarta, o mesmo tempo e a mesma melodia do dubstep em grande destaque, bastante grave tornando a música intensa. A terceira parte que é o “meio da música”, é um misto de mistério e desespero, pelo menos pra mim, com um dedilhado misterioso, seguido de vocalizações, guitarra intensa, viradas de bateria, o que remete ao Rock.
Depois de estudar pedaço por pedaço, consegui encaixar melhor o momento de trocar as máscaras, os movimentos de acordo com a leitura musical e as interpretações. Detalhe, escutei essa música todos os dias mais de dez vezes para conseguir memorizar tudo, sou péssima de memória e tenho que remoer muito, pois só consigo aprender.
Embora a música tenha sido por acaso ainda sim, intitulada Lilith do artista Varien não deixou a desejar. Para quem não conhece, Lilith é conhecida como o Demônio da noite ou uma divindade que representa a fase escura da lua. Na Bíblia ela era a esposa de Adão, ao rebelar-se não aceitando ser submissa, foi considerada um demônio, não havendo registros no livro sagrado dos Cristãos. Mas, algo em comum fez sentido para mim, Lilith sendo uma poderosa deusa representante do poder feminino, o poder que rege à si mesma, expressando-se e vivendo como seja mais apropriado sem precisar submeter-se à condições abusivas ou mandatos culturais. Tenho a plena consciência de que nós mulheres de alguma forma temos algo de Lilith, no meu caso em particular, amo viver de acordo com minhas concepções, dentro do mundo dark, compartilhando do amor ao Gótico.

5- Movimentos Coreográficos de destaque
Foto de Divulgação 2016, por Lady Wilma.
Minha intenção era evoluir, procurar novos movimentos e novas possibilidades para o meu corpo, demorei cerca de 2 meses para construir, tempo que foi curto já que tinha apresentação em vista e recebi o convite a tempo para terminá-la.
Na entrada começo com a máscara da flor no rosto, as outras duas máscaras ficavam juntas onde as levava para o meu rosto colocando em cima da que usava, com o tempo da música iria tirando uma e a outra, até que as pessoas conseguissem vê-las perfeitamente. A respiração profunda após este processo tem a intenção de dizer: “-Estou pronta, vamos lá”.
Foto de Divulgação 2016, por Lady Wilma.
Faço a primeira troca para a dourada de costas para o público, já que preparei uma surpresa por trás dela e só queria mostrar no final da coreografia. Começo me virando para o público como se levasse uma tapa no rosto, os head slides significam: “- Olha como sou linda, fofa, vem brincar”. Ou seja, uma armadilha para os ingênuos.
Antes de tirar a primeira máscara e virar de costas, faço um balanço na cabeça que significa risadas debochadas. Também marco bem a máscara com os movimentos de braços enquadrando-a., deixando bem claro o foco da coreografia.
Foto de Divulgação 2016, por Lady Wilma.
Virando de costas com a máscara sem encostar na face, as pessoas na lateral já conseguem ver um pouco da pintura que fiz no rosto, retorno ao chão para pegar outra máscara e trocar, sem mostrar o que tem por baixo. Troco novamente para a máscara da flor e levanto do chão encarando as duas máscaras nas mãos, onde o “meio da música”, a parte mais intensa é composta por giros, troca de máscaras e posições de braços. Esses giros constantes tiveram o intuito de mostra como o tempo passa, e mesmo assim o indivíduo não tem coragem de mudar, sempre usando e trocando de máscara quando lhe convém.
No cambré também faço a brincadeira de encaixar uma máscara e outra em cima da que estou usando no intuito também de esquivar-me das peças que as pessoas tem costume de pregar nas outras para descobrir o verdadeiro eu, ou seja, como aquele ditado: “- Plantar verde pra colher maduro.” .Logo em seguida acontece o momento do desespero do personagem, justamente o momento em que descobri que fui traída pela pessoa, e ela troca de máscara para fingir ser a “inocente”, contando apenas a versão dela para as pessoas, eis o misto de dor, raiva e mágoa.
Foto de Divulgação 2016, por Lady Wilma.
Na última parte da música na quarta parte, a máscara prateada é o destaque, os movimentos são de ataque, mais fortes, com poses, encaixes e desencaixes como se meu corpo estivesse se desmontando para construir outro corpo, renascendo. Usei também movimentos de deslizar no chão (técnica de floating). E no grande final, um movimento que cria uma kinesfera, ou seja uma espera ao redor do corpo, tem o significado de tirar todo peso das costas, o capuz que esconde o verdadeiro eu e é jogado fora quando no final do giro, retiro a máscara e as pessoas veem o desenho da caveira no meu rosto. Pintura feita por mim mesma com o mesmo sentido que tem a calça que usei.
Foto de Divulgação 2016, por Lady Wilma.

Conclusão
Sei que o post ficou demasiado grande, no entanto, quis compartilhar com vocês essa experiência incrível na minha vida, sempre tive o costume de escrever sobre minhas experiências em diários, músicas e poesias, desta vez escrevo-as em movimento na dança.
Sei que alguns de vocês já tiveram, tem ou ainda podem passar por algo parecido, sei que apesar de tudo aprendi coisas boas com essa pessoa, ela me ensinou muitas coisas com seu comportamento.
No meu coração não sinto mais raiva, nem mesmo mágoa, chorei muito na época de desgosto para aliviar minha dor, agora sinto compaixão e espero que ela seja feliz, consiga alcançar seus objetivos e encontrar uma maneira de evoluir sem precisar diminuir alguém pra isso.
Gratidão a todos por lerem, espero que tenham gostado, se sim e quiserem deixar comentários eles irão somar em conhecimento. Que todos nós possamos superar as mágoas com a ajuda do tempo.

Referências:

Anna Anjos. A Origem das máscaras. Disponível em: http://lounge.obviousmag.org/anna_anjos/2013/11/a-origem-da-mascara.html

António Norton- As máscaras. Blog oficina de psicologia, 26 de Março de 2011. Disponível em: http://oficinadepsicologia.blogs.sapo.pt/66156.html

Cirstina Pérez. La falsa autoestima una mascara para ocultar el desanimo. Artigo de 29 de Março de 2013. Publicado no site La Mentes es Maravilhosa. Disponível em: https://lamenteesmaravillosa.com/la-falsa-autoestima-una-mascara-para-ocultar-el-desanimo/

Dicionário de Símbolos, web site link: https://www.dicionariodesimbolos.com.br/mascara/

Máscaras e Disfarces: A máscara, este objetivo e mil e um significados. Por Ezio Flavio Bazz, 2010. Disponível em: http://mascarasedisfarces.blogspot.com.br/2010/07/mascara-esse-objeto-de-mil-e-um.html

Vídeo da Coreografia


segunda-feira, 24 de abril de 2017

Espetáculo na Rua com o Grupo de Danças Gypsy Fire


Olá caros leitores,

Espero que tenha gostado do novo visual do blog. Já com dois anos com a mesma interface, tinha que mudar algo. Bem, o post de hoje é para mostrar um pouco do trabalho desenvolvido dentro do Grupo Gypsy Fire de Danças, sim, o grupo no qual sou uma das integrantes. 

O Gypsy Fire é um grupo formado por bailarinas e alunas do CRJ- Centro de Referência da Juventude do Rangel-João Pessoa, PB (Brasil). Onde o foco de nossos estudo é nas danças orientais, flamencas, ciganas e fusões. A diretora e fundadora do grupo Alecsandra Matias, possui mais de 29 anos de experiência na área das danças do ventre, flamenco e ciganas, montando coreografias e espetáculos de dança para o grupo. Apesar de pouco tempo de atuação na cidade, já temos muitos trabalhos em vídeo publicados no meu canal do youtube, embora, o grupo já tenha o próprio canal que pode ser acessado aqui: Grupo Gypsy Fire de Danças, canal.

Em dezembro do ano passado e 01 de Janeiro de 2017, estivemos na rua dançando para as pessoas, e você pode-se tá perguntando o motivo. Bem, nosso trabalho é de inclusão social, ou seja, além de aulas gratuitas de dança do ventre e cigana coma  professora Alecsandra Matias no CRJ, ainda tem a possibilidade de se juntar ao grupo para dançar em eventos sejam em palcos de teatros ou na rua mesmo. Vamos para rua mostrar o nosso trabalho, mostrar o diferencial para as pessoas, o que elas não estão acostumadas a ver todos os dias. 

E também aproveitamos para fazer convites para se juntar à nós, não precisa ter experiência com dança, nem muito menos ser magra (o), para dançar, basta apenas força de vontade que é o gás de todo esse projeto. Nossa cidade precisa de mais apoio cultural e essa também é uma forma de protestar. Uma forma de chamar atenção das pessoas para o que é saudável, o que é bom e precisa ser valorizado.

Então, logo em seguida tem três vídeos desse projeto Espetáculo na Rua, espero que gostem, tem de tudo um pouco inclusive muitas fusões. Se gostar, compartilha, dá um joinha no vídeo lá na página do youtube para divulgar nosso trabalho. Visite nossa página no Facebook e curta pra ficar por dentro de tudo, acessando: Gypsy Fire de Danças page Facebbok.

Praça Ponto de Cem Réis- João Pessoa-PB. 2016.


Busto de Tamandaré- João Pessoa,PB. 2016.


Busto de Tamandaré em João Pessoa, PB. Convidada Especial de Brasília. 2017.

Agradeço pela atenção, até a próxima.
Bloody kisses de Lady Wilma.