Espero que tenha gostado do novo visual do blog. Já com dois anos com a mesma interface, tinha que mudar algo. Bem, o post de hoje é para mostrar um pouco do trabalho desenvolvido dentro do Grupo Gypsy Fire de Danças, sim, o grupo no qual sou uma das integrantes.
O Gypsy Fire é um grupo formado por bailarinas e alunas do CRJ- Centro de Referência da Juventude do Rangel-João Pessoa, PB (Brasil). Onde o foco de nossos estudo é nas danças orientais, flamencas, ciganas e fusões. A diretora e fundadora do grupo Alecsandra Matias, possui mais de 29 anos de experiência na área das danças do ventre, flamenco e ciganas, montando coreografias e espetáculos de dança para o grupo. Apesar de pouco tempo de atuação na cidade, já temos muitos trabalhos em vídeo publicados no meu canal do youtube, embora, o grupo já tenha o próprio canal que pode ser acessado aqui: Grupo Gypsy Fire de Danças, canal.
Em dezembro do ano passado e 01 de Janeiro de 2017, estivemos na rua dançando para as pessoas, e você pode-se tá perguntando o motivo. Bem, nosso trabalho é de inclusão social, ou seja, além de aulas gratuitas de dança do ventre e cigana coma professora Alecsandra Matias no CRJ, ainda tem a possibilidade de se juntar ao grupo para dançar em eventos sejam em palcos de teatros ou na rua mesmo. Vamos para rua mostrar o nosso trabalho, mostrar o diferencial para as pessoas, o que elas não estão acostumadas a ver todos os dias.
E também aproveitamos para fazer convites para se juntar à nós, não precisa ter experiência com dança, nem muito menos ser magra (o), para dançar, basta apenas força de vontade que é o gás de todo esse projeto. Nossa cidade precisa de mais apoio cultural e essa também é uma forma de protestar. Uma forma de chamar atenção das pessoas para o que é saudável, o que é bom e precisa ser valorizado.
Então, logo em seguida tem três vídeos desse projeto Espetáculo na Rua, espero que gostem, tem de tudo um pouco inclusive muitas fusões. Se gostar, compartilha, dá um joinha no vídeo lá na página do youtube para divulgar nosso trabalho. Visite nossa página no Facebook e curta pra ficar por dentro de tudo, acessando: Gypsy Fire de Danças page Facebbok.
Praça Ponto de Cem Réis- João Pessoa-PB. 2016.
Busto de Tamandaré- João Pessoa,PB. 2016.
Busto de Tamandaré em João Pessoa, PB. Convidada Especial de Brasília. 2017.
Agradeço pela atenção, até a próxima.
Bloody kisses de Lady Wilma.
Dando continuidade a saga de post's que já deveriam estar aqui, e finalmente aos poucos estão saindo, eis que divido com vocês minha experiência de ensinar Tribal Fusion pela primeira vez.
Essa imagem ilustra meu primeiro trabalho na área do Tribal Fusion, a coreografia o cisne negro, que já teve três post's exclusivos aqui no blog, sendo o último falando sobre a composição coregráfica da mesma. Pois, uma coisa é coreografar, outra é ensinar, repassar seu conhecimento para outros indivíduos que possuem ou não experiência com dança.
Já tive essa experiência de ensinar dança, com o Industrial Dance no evento Cultura em Movimento em 2015 no Núcleo de Danças Kilma Farias de João Pessoa-PB. Sei o tempo que levei para preparar um sequencia coregráfica, estudando calmamente meus próprios movimentos e assim poder repassar evitando que os participantes não conseguissem assimilar o que foi proposto na aula.
Essa oficina foi ministrada na XI Semana de Ciência e Tecnologia do IFPB-Campus João Pessoa. Me inscrevi no intuito de aprimorar minha capacidade de ensinar, embora tenha ouvido de algumas pessoas dizer que não tenho capacidade de ministrar aula de dança Tribal pelo fato de ter apenas 3 anos de experiência na área. Bem, não considero dessa forma, tenho conhecimento suficiente de uma iniciante para ensinar a outra pessoa, não concordo quando "profissionais" de dança subestimam a capacidade de um aluno ou de um pessoa com poucos anos de dança, vejo alguns que possuem 5, 6 e até 10 anos de dança e não evoluem ou não possuem didática para ensinar.
Bem voltando ao assunto, ficamos em umas das salas de aula do instituto, computador e som para reproduzir os movimentos que preparei. Meu cronograma da oficina foi o seguinte:
1- Apresentar-me e o meu trabalho;
2- Saber quem já tinha experiência com dança, qual e quanto tempo;
3- O que eles sabem ou pensam sobre Dança Tribal;
4- Breve histórico da Dança Tribal;
5- Alongamento;
6- Postura para Dança Tribal e danças que influenciaram essa composição;
7- Movimentos com influencias em danças Flamencas;
8- Movimentos com influencias em danças Indianas;
9- Movimentos com influencias em dança do Ventre.
10- Exercício Final que buscava executar os movimentos da oficina usando como base uma história criada por eles mesmos;
11- Alongamento Final e demonstração do Puja.
Foram quatro horas disponíveis de aula, não usei toda, pois, o horário não permitia já que todos precisavam ir pra casa. Essas quatro horas estavam divididas em dois dias, infelizmente, mudaram meu horário e ficou impossível de ir no dia proposto por eles, pois, tinha a Mostra do Studio Lunay de Danças, no qual iria me apresentar. Então, falei com os alunos e eles concordaram em ver tudo em um dia só.
Foram poucas pessoas, já que mudaram o local da sala e o restante por falta de aviso não conseguiu encontrar, era mais de trinta pessoas inscritas, cheguei à ter 11 ainda em sala, o que foi uma alegria, ainda mais ver homens interessados no assunto. Assim como para mim foi um aprendizado enorme, procurar formas de ensinar o mesmo movimento usando referências distintas.
Alguns ficavam tímidos, mas, tentei colocar em sala que somos uma família e devemos acolher, deixando o outro sentir-se à vontade e não obrigado a participar. Uma das participantes já tinha feito aula de dança do ventre, percebi que para ela foi mais fácil executar os movimentos com referências na mesma. E fiz questão de corrigir um à um na sala, não permitindo que eles levassem o movimento errado no corpo, pois, minha maior intenção não era fazer com que todos em uma oficina fizessem os movimentos com perfeição, e sim que entendessem como ele era desenhado no corpo e caso tivessem interesse, treinar em casa ou simplesmente, despertar o desejo para a dança seja ela qual for.
O exercício final visou fazer com que os alunos executassem os movimentos que viram em sala de aula, trabalhando a expressão, já que esse era o tema da Oficina, eles criaram uma história na cabeça, encaixaram os movimentos, no mínimo três deles e depois fizemos uma roda onde cada um sem sair do lugar ia apresentando o que preparou. Durante a oficina já fui passando dicas de expressão para os movimentos, tanto corporal quanto facial, citando exemplos de como usar o mesmo movimento representando várias situações diferentes, apenas mudando a expressão.
Realizei o Puja no final da aula como demonstração, pois sei que ele é feito no início da aula e expliquei isso aos alunos, assim como tomei cuidado em não deixar que ninguém se machucasse na aula com movimentos bruscos. Também não passei isolamentos e eis o meu motivo, para começar isolamentos seria necessário mais tempo, tendo em vista que os alunos ia ver tudo isso em apenas um dia só, para não ficar muito cansativo e batido, resolvi deixar apenas o conteúdo descrito à cima.
Separei alguns trechos e fiz um pequeno vídeo para divulgar meu trabalho, veja:
Então meus leitores, só tenho a agradecer por essa experiência, por vocês estarem se dedicando em ler esse post, aos organizadores da Semana de Ciência e Tecnologia do IFPB e muito mais aos que se dispuseram a fazer parte dessa experiência magnifica e rica para construir minha vida profissional. Fiquei muito feliz e emocionada ao rever esse vídeo, queria novamente poder passar por essa experiência. Pois, professor não é aquele que possui anos e muito conhecimento, e sim aquele que consegue repassar o conteúdo, buscando atender as necessidades dos seus alunos.
Por agora é só, se gostou desse vídeo vai lá no meu canal, dá um like (gostei) e se inscreva para acompanhar mais novidades.