Foto de Divulgação 2016, por Lady Wilma.
Olá caros leitores,
Demorei mas, cheguei aqui. Passei um tempo até conseguir adequar-me à esse novo ciclo na minha vida, estudar para especialização, aulas online, cuidar da casa, ensaiar, estudar coreografias, leituras e mais leituras. Meus amores achei que seria fácil, mas, minha vida tornou-se uma bagunça. No entanto, aos poucos estou conseguindo colocar tudo em seu devido lugar.
Este post em especial, tem o objetivo de falar sobre uma coreografia que desenvolvi dentro do tribal fusion, a primeira que construí depois da conclusão do curso de Formação em Dança Tribal Fusion com Andréa Monteiro em 2015.
Comecei a pensar nela em novembro daquele ano, no entanto, a ideia inicial não era usar máscaras nem muito menos colocar uma introdução tão intensa para mim quanto foi no evento do Halloween Dark Night (assunto para o próximo post).
OBS: Para quem ainda não assistiu a coreografia, ela pode ser acessada aqui mesmo no final do post, ou na minha página do youtube, inscreva-se e clique no “joinha” pra ajudar no feedback.
A idéia...
Logo no final de Janeiro de 2016 me veio à ideia de construí-la baseada em uma experiência que tive com umas pessoas tempos atrás e principalmente, um caso em especial no ano anterior. Descobrir que alguém que você confia usa uma máscara para abusar da sua confiança, boa fé e vontade de ajudá-la, destruindo suas amizades e falando mal de você para outras pessoas do seu convívio, não é fácil lidar com essa situação, ainda mais quando você descobre que o indivíduo continuava fingindo ser “coitadinho” da história e todos acreditavam fielmente que era você que estava criando visões distorcidas daquela pessoa.
E assim surge aqueles momentos que deitamos na cama, tarde da noite e mesmo assim não temos sono, ficar rolando pensando na vida, fazendo planos, relembrando experiências e ouvindo a música da coreografia. Pois é amores, assim surgiu a ideia de usar minha experiência como tema e eis a minha dúvida, como abordar este tema?
Bem, não vou mais me demorar, aproveitem a leitura, caso tenham dúvidas, sugestões, pedidos, comentem aqui embaixo que responderei. Caso gostou e se identificou com algo que escrevi, compartilha para trocarmos ideias.
A dança é uma construção coletiva.
1- As máscaras
Como já havia comentando no início do post, a coreografia não possuía o intuito de usar máscaras, nem muito menos se basear em experiências do meu próprio viver, aos poucos, colocando os movimentos, fui percebendo que precisava dar sentido ao que estava construindo. Até aquele momento, só havia me apaixonado pela música e já colocava movimentos. Senti uma forte conexão dentro dos acordes intensos dos instrumentais e a sonoridade da guitarra, além arrepios com os dubsteps. Os movimentos começavam a surgir em minha mente cada vez que escutava a música, só que faltava algo, um tema para trabalhar.
Fui imediatamente à procura de fontes bibliográficas, livros, artigos, documentários e vídeos, ou seja, fiz minhas pesquisas sobre as máscaras. Logo me deparei com essa frase:
"Todos usamos máscaras e chega uma hora em que não podemos tirá-las sem arrancar nossa própria pele." André Berthiaume.
Esta frase fez todo sentido para mim, deu todo suporte para criar a coreografia com mais empenho e embasamento. Ainda sim, não parei por aí pois, fiquei curiosa quando a origem e uso das máscaras, já que por pura ignorância, acreditava que as máscaras haviam surgido nos carnavais europeus de Viena e descobri que não, vejam:
A máscara é um adereço no qual emprega-se simbologias que variam de acordo com os costumes, podendo ser ornamentadas em diversos materiais, exemplo: madeiras, metais, conchas, fibras, marfim, argila, chifre, pedra, penas, couro, peles, papel, tecido e palha de milho. Segundo a Anna Anjos (2013), as máscaras representaram, ao longo dos séculos, os seres sobrenaturais, as divindades e os antepassados.
A Máscara pode apresentar uma conotação diferenciada, dependendo do objetivo na qual ela será usada, como um disfarce, um objeto lúdico, religioso ou artístico. Podendo ainda revelar ou esconder uma identidade ou, ainda, transformar a identidade e a vida de quem as usa (Dicionário de símbolos).
Ezio (2010) destaca na sua pesquisa, o uso das máscaras desde o antigo Egito, os principais usos e significados em diferentes culturas e países do mundo. Na grande maioria o uso, o material e a ornamentação eram feitos de acordo com a finalidade, quer fosse para fins de proteção ou curativas. Em outras culturas elas serviam também para espantar maus espíritos e até mesmo conduzir o morto em paz para a viagem do além.
No Egito as máscaras eram usadas nos sarcófagos fazendo lembrar o rosto de quem estava dentro, ou colocadas no rosto do morto ou simplesmente ao lado dele, sempre na região da cabeça, os olhos das máscaras eram furados para simbolizar o nascimento de alma num outro mundo, representando nesse aspecto o renascimento. Já a máscara ganhou destaque na Grécia antiga, devido ao famoso teatro grego, usando máscaras maiores que a cabeça evidenciando o personagem, podemos ver algo do estilo no filme Gladiador, na feira onde Lucila a irmã do imperador Comodus tinha a costume de passear, havia na cena uma representação da lua entre o escravo Maximus e o Imperador, as máscaras tinham esse formato maior que a cabeça. No Teatro do Bali, o bem e o mal se enfrentavam em forma de máscaras. Os balineses, chineses e africanos, usam máscaras em rituais. No México as máscaras de caveiras usadas em rituais funerários são conhecidas devido ao Dia dos Mortos.
Com o tempo, as máscaras foram ganhando outros espaços fora das representações religiosas, crenças e etnias. Elas começaram a ser usadas em teatros, carnavais e ganhou conotações figuradas, sendo associada à aspectos que representando parte da personalidade humana.
Com relação ao uso das máscaras como um disfarce para o dia-a-dia, destaco a seguinte reflexão:
“Os homens - com suas necessidades compulsórias de dissimulação, isto é, de desconstruir o rosto que têm e de compor um outro de acordo com sentimentos que quase nunca conseguem expressar - quando mascarados sentem-se mais à vontade”. Ezio Flavio Bazzo, 2010.
Ao fazer uso de uma máscara, as pessoas adquirem a possibilidade de serem o que almejam ser, fazer o que querem, realizar desejos, trabalhos, conquistar status, confiança e principalmente se fingirem manipulando situações. António Norton (2011), fala dos perigos do uso constante de máscaras, pois, o sujeito pode acabar acomodando e perdendo-se no mundo da desejabilidade social e do facilitismo das expectativas que criamos nos outros.
Acredito que a autoestima é um fator determinante para essa necessidade de usar máscaras, segundo Cristina Pérez (2013), com a baixa autoestima, o indivíduo vai utilizar de ferramentas para esconder a verdade, enganando a si mesmo. Parecendo uma pessoa que ela acredita ser aceitável para a sociedade.
Estes três últimos parágrafos destacam bem cenas da minha composição coreográfica, que será descrita com detalhes logo a seguir.
Com relação a vídeos de dança usando máscaras, especificamente dentro do Tribal Fusion, o primeiro vídeo que me chamou atenção foi no Curso de Formação em Dança Tribal, a Jamila Salimpour interpretando a Expressão da Deusa Mãe, simplesmente encantadora. Também não podia de deixar de conferir as performances de 2012 e 2013 da Zoe Jakes, apresentações de tirar o fôlego, onde o destaque torna-se a máscara. A Anastasia Minashkina em 2015 criando ilusões usando a máscara atrás da cabeça, o que me lembrou as cenas do baile de máscaras do filme Van Helsing com a versão do personagem sendo interpretado por Hugh Jackman, onde uma contorcionista usa duas máscaras, uma no rosto e outra atrás da cabeça, criando ilusões.
E falando em filme não poderia deixar de falar no The Phantom of the Opera, filme no qual amo de paixão, com a Emmy Rossum no papel da Christine e Gerard Butler como o fantasma, o lindo baile de máscaras perfeitamente coreografado. E embora este trabalho tenha sido lançado após minha criação, a Joline Andrade no INFUSION 2016 no show de encerramento do Curso de Tribal Fusion em São Paulo-SP, coreografia super intrigante e reflexiva.
2- Sobre a Composição Coreográfica
Embora a coreografia Máscaras não tenha sido criada dentro do mundo Dark, ainda sim, usei elementos do estilo dentro dos meus movimentos com marcações fortes, interpretação de um personagem, sem falar no figurino usando cores escuras e acinzentadas, tachinhas de metal e correntes, como também algumas referências da dança contemporânea.
Foto de Divulgação 2016, por Lady Wilma.
O elemento de destaque são as máscaras, embora o figurino seja bem impactante, as máscaras é que são as protagonistas da história. Quando fui procurar as máscaras para comprar, já sabia que não queria algo pronto e sim, confeccionar, moldar de acordo com minhas pesquisas e que parecessem mais tribais, por isso usei três máscaras, uma branca, uma prateada e outra dourada. No Antigo Egito, as máscaras dos nobres tinham muitas pedrarias e ouro, me baseei nessa concepção para comprar a dourada e a prateada.
3- Customização
3.1- Máscaras
No início eram máscaras sem expressões, sem riso, humor ou qualquer que fosse. Como tenho muitos tecidos e principalmente na época tinha muitos retalhos também, sai procurando o que ficava melhor pra cobrir as máscaras ou parte dela.
Foto de Divulgação 2016, por Lady Wilma.
Na prateada coloquei uma faixa nos olhos, essa tive a intenção de criar a ilusão da pessoa cega, não cega no sentido real e sim, no sentido de não conseguir enxergar as maldades que os falsos rostos utilizam para enganar todos ao redor, ou seja, a inocência, a ingenuidade.
Foto de Divulgação 2016, por Lady Wilma.
A dourada (foto anterior) cortei a cavidade dos olhos, deixando em um formato mais puxadinho, coloquei pedrarias estilo tachinhas na cor ouro velho, na testa, na bochecha e no queixo. Também coloquei correntes douradas nas laterais. Esta máscara significa a falsa beleza, ou seja, a beleza que vemos na pessoa, achando que a mesma é alguém especial, até descobrirmos o contrário, uma criatura sem caráter, apenas vivendo de aparências.
A branca foi um desafio, eu desmanchei duas vezes até conseguir um resultado satisfatório, pois, queria fazer referência às outras duas que decorei, então usei as mesmas tachinhas da dourada, usei o esmalte preto para desenhar os olhos, esmalte vermelho pra boca e esmalte prateado cintilante pra cobrir o lado branco. Esta significa o momento em que descobri que a pessoa não era o que eu pensava, a mesma sem perceber, acabou se acusando em uma conversa, depois tentou sair fingindo que não tinha feito nada. Por isso na coreografia este momento é marcado pela mágoa, arrependimento e raiva.
Foto de Divulgação 2016, por Lady Wilma.
Pessoalmente eu queria provocar o espectador, fazer com que eles tirassem suas próprias conclusões, seus próprios significados das mesmas embora eu, no íntimo soubesse o que cada uma representava para mim.
3.2- Figurino
O figurino ganha destaque no significado da calça estilo legging com estampa de esqueleto, poderia usar uma calça estilo tribal boca de sino, mas, preferi algo no estilo contemporâneo. A calça faz referência ao mostrar que apesar de tudo, somos todos iguais por dentro, ninguém é melhor que ninguém, quando morrermos seremos todos os ossos logo mais se tornarão pó. O nosso corpo é matéria, nada é definitivo nesse ciclo, apenas o que fazemos aqui é que fica, nossas ações e palavras.
Como eu queria um visual mais Dark, usei por cima da calça uma saia de musseline de quatro pontas, tornozeleiras de crochê na cor preto com pérolas (detalhe: presente). Um xale preto de crochê, cinto de rebites prateados e correntes. O sutiã confeccionei, comprando a base pronta na loja e as tachinhas, costurei todas uma por uma.
Aproveitei para usar dreads que havia confeccionado à dois anos na cor preto e branco, flores no cabelo, tiara de pedrarias. Pulseiras de ouro velho, prateadas, preto e branco, brincos na cor preto. E luvas, de um lado uma meia improvisada de luva com malha cirré na base e do outro lado uma estilo arrastão. Queria poder ter pintado feito pintura nas partes expostas do meu corpo como se fosse um esqueleto, mas, ficaria muito exagerado, descartei a ideia.
O por quê de tanto preto e branco, fazendo referência ao esqueleto humano, o branco dos ossos e o preto dos espaços vazios.
4- A música
A música foi simplesmente por acaso, tenho costume de editar fotos e ler materiais de aula escutando algo no youtube, aos poucos de vídeo em vídeo no modo reprodução automática, escuto um “DUM” e logo um dedilhado com uma guitarra no fundo, a música foi crescendo cada vez mais e me chamando atenção, quando chegou no dubstep eu tive que ir na página da reprodução e baixar a música.
Com quatro momentos, a primeira parte é a entrada que também é dividida em dois momentos, a divisão acontece sempre com o “DUM” mais intenso. O dedilhado parece uma caixinha de música, me remete um pouco a minha infância quando tinha um porta joia preto com meu nome gravado e tocava algo semelhante quando dava corda. A segunda parte é igual a quarta, o mesmo tempo e a mesma melodia do dubstep em grande destaque, bastante grave tornando a música intensa. A terceira parte que é o “meio da música”, é um misto de mistério e desespero, pelo menos pra mim, com um dedilhado misterioso, seguido de vocalizações, guitarra intensa, viradas de bateria, o que remete ao Rock.
Depois de estudar pedaço por pedaço, consegui encaixar melhor o momento de trocar as máscaras, os movimentos de acordo com a leitura musical e as interpretações. Detalhe, escutei essa música todos os dias mais de dez vezes para conseguir memorizar tudo, sou péssima de memória e tenho que remoer muito, pois só consigo aprender.
Embora a música tenha sido por acaso ainda sim, intitulada Lilith do artista Varien não deixou a desejar. Para quem não conhece, Lilith é conhecida como o Demônio da noite ou uma divindade que representa a fase escura da lua. Na Bíblia ela era a esposa de Adão, ao rebelar-se não aceitando ser submissa, foi considerada um demônio, não havendo registros no livro sagrado dos Cristãos. Mas, algo em comum fez sentido para mim, Lilith sendo uma poderosa deusa representante do poder feminino, o poder que rege à si mesma, expressando-se e vivendo como seja mais apropriado sem precisar submeter-se à condições abusivas ou mandatos culturais. Tenho a plena consciência de que nós mulheres de alguma forma temos algo de Lilith, no meu caso em particular, amo viver de acordo com minhas concepções, dentro do mundo dark, compartilhando do amor ao Gótico.
5- Movimentos Coreográficos de destaque
Foto de Divulgação 2016, por Lady Wilma.
Minha intenção era evoluir, procurar novos movimentos e novas possibilidades para o meu corpo, demorei cerca de 2 meses para construir, tempo que foi curto já que tinha apresentação em vista e recebi o convite a tempo para terminá-la.
Na entrada começo com a máscara da flor no rosto, as outras duas máscaras ficavam juntas onde as levava para o meu rosto colocando em cima da que usava, com o tempo da música iria tirando uma e a outra, até que as pessoas conseguissem vê-las perfeitamente. A respiração profunda após este processo tem a intenção de dizer: “-Estou pronta, vamos lá”.
Foto de Divulgação 2016, por Lady Wilma.
Faço a primeira troca para a dourada de costas para o público, já que preparei uma surpresa por trás dela e só queria mostrar no final da coreografia. Começo me virando para o público como se levasse uma tapa no rosto, os head slides significam: “- Olha como sou linda, fofa, vem brincar”. Ou seja, uma armadilha para os ingênuos.
Antes de tirar a primeira máscara e virar de costas, faço um balanço na cabeça que significa risadas debochadas. Também marco bem a máscara com os movimentos de braços enquadrando-a., deixando bem claro o foco da coreografia.
Foto de Divulgação 2016, por Lady Wilma.
Virando de costas com a máscara sem encostar na face, as pessoas na lateral já conseguem ver um pouco da pintura que fiz no rosto, retorno ao chão para pegar outra máscara e trocar, sem mostrar o que tem por baixo. Troco novamente para a máscara da flor e levanto do chão encarando as duas máscaras nas mãos, onde o “meio da música”, a parte mais intensa é composta por giros, troca de máscaras e posições de braços. Esses giros constantes tiveram o intuito de mostra como o tempo passa, e mesmo assim o indivíduo não tem coragem de mudar, sempre usando e trocando de máscara quando lhe convém.
No cambré também faço a brincadeira de encaixar uma máscara e outra em cima da que estou usando no intuito também de esquivar-me das peças que as pessoas tem costume de pregar nas outras para descobrir o verdadeiro eu, ou seja, como aquele ditado: “- Plantar verde pra colher maduro.” .Logo em seguida acontece o momento do desespero do personagem, justamente o momento em que descobri que fui traída pela pessoa, e ela troca de máscara para fingir ser a “inocente”, contando apenas a versão dela para as pessoas, eis o misto de dor, raiva e mágoa.
Foto de Divulgação 2016, por Lady Wilma.
Na última parte da música na quarta parte, a máscara prateada é o destaque, os movimentos são de ataque, mais fortes, com poses, encaixes e desencaixes como se meu corpo estivesse se desmontando para construir outro corpo, renascendo. Usei também movimentos de deslizar no chão (técnica de floating). E no grande final, um movimento que cria uma kinesfera, ou seja uma espera ao redor do corpo, tem o significado de tirar todo peso das costas, o capuz que esconde o verdadeiro eu e é jogado fora quando no final do giro, retiro a máscara e as pessoas veem o desenho da caveira no meu rosto. Pintura feita por mim mesma com o mesmo sentido que tem a calça que usei.
Foto de Divulgação 2016, por Lady Wilma.
Conclusão
Sei que o post ficou demasiado grande, no entanto, quis compartilhar com vocês essa experiência incrível na minha vida, sempre tive o costume de escrever sobre minhas experiências em diários, músicas e poesias, desta vez escrevo-as em movimento na dança.
Sei que alguns de vocês já tiveram, tem ou ainda podem passar por algo parecido, sei que apesar de tudo aprendi coisas boas com essa pessoa, ela me ensinou muitas coisas com seu comportamento.
No meu coração não sinto mais raiva, nem mesmo mágoa, chorei muito na época de desgosto para aliviar minha dor, agora sinto compaixão e espero que ela seja feliz, consiga alcançar seus objetivos e encontrar uma maneira de evoluir sem precisar diminuir alguém pra isso.
Gratidão a todos por lerem, espero que tenham gostado, se sim e quiserem deixar comentários eles irão somar em conhecimento. Que todos nós possamos superar as mágoas com a ajuda do tempo.
Referências:
Anna Anjos. A Origem das máscaras. Disponível em: http://lounge.obviousmag.org/anna_anjos/2013/11/a-origem-da-mascara.html
António Norton- As máscaras. Blog oficina de psicologia, 26 de Março de 2011. Disponível em: http://oficinadepsicologia.blogs.sapo.pt/66156.html
Cirstina Pérez. La falsa autoestima una mascara para ocultar el desanimo. Artigo de 29 de Março de 2013. Publicado no site La Mentes es Maravilhosa. Disponível em: https://lamenteesmaravillosa.com/la-falsa-autoestima-una-mascara-para-ocultar-el-desanimo/
Dicionário de Símbolos, web site link: https://www.dicionariodesimbolos.com.br/mascara/
Máscaras e Disfarces: A máscara, este objetivo e mil e um significados. Por Ezio Flavio Bazz, 2010. Disponível em: http://mascarasedisfarces.blogspot.com.br/2010/07/mascara-esse-objeto-de-mil-e-um.html
Vídeo da Coreografia