"-Nos pés eu sou Tupi, no quadril eu sou baião e no coração eu sou capoeira."
Lady Wilma.
Foto: Fernando Espinosa- Caravana Tribal Nordeste 2017
Olá caros seguidores,
Faz uma eternidade que não posto nada, pois é, muita coisa aconteceu devido a problemas de saúde na família. Quando isso acontece fico desestabilizada e não consigo concentrar-me em outra coisa a não ser resolver logo as pendências, pra depois pensar em mim mesma. Mas, isso deve ser conversa pra outro post.
Venho divulgar no dia do bailarino o meu vídeo de Tribal Brasil com a coreografia Urupemba ou mais conhecido como Urupema, dança com influencias nas matrizes: indígenas, afro e baião. Retratando desde o surgimento do instrumento, passando pela dança da peneira como é conhecida aqui no Nordeste brasileiro nas festas juninas e finalizando com uma singela homenagem a cultura afro-brasileira, usando a capoeira com a representação das peneiras de ganho.
Toda essa pesquisa só foi possível dentro do Curso de Formação em Tribal Brasil idealizado e coordenado por Kilma Farias, no qual comecei na turma presencial e logo depois segui para a turma online, concluindo com apresentação da coreografia. Veja o resultado a seguir:
Ficha Técnica:
Coreografia: Urupemba (Urupema) por Lady Wilma.
Pesquisas realizadas dentro do curso de Formação em Tribal Brasil, turma 3 do Núcleo de Danças Kilma Farias em João Pessoa.
Música: Mix (Toré, Eu tava na Peneira (Luiz Gonzaga e Elba Ramalho, Electro Baião+ Capoeira Mix), produção de DJAC.
Figurino: Top e cinto (Alzenira Travassos), Saia e Bufão (Socorro Macedo), Customização do cinto e head pierce (Lady Wilma).
Customização Peneira: Lady Wilma.
Imagens do vídeo: DJAC - Festival da Estação Cabo Branco 2018
Fotografia (Capa do Vídeo): Bruno Vinelli
Foto: Fernando Espinosa- Caravana Tribal Nordeste 2017
Essa coreografia foi apresentada em primeira mão na Caravana Tribal Nordeste em 2017 com edição em João Pessoa-PB, foi minha primeira participação neste evento que à tanto desejava levar um trabalho meu, em 2015 até pensei em levar o duo Cisne Negro mas, não foi possível. Aguardando a próxima edição na cidade ou próxima dela para poder participar. Mas, o maior prazer mesmo foi estar pisando no mesmo chão de artistas que admiro, aprender com eles nos Works e dividir o camarim.Isso não tem preço, experiência inesquecível, sem falar nas fotos do Fernando Espinosa, uma sensibilidade incrível pra captar todas essas emoções, veja:
Foto: Fernando Espinosa- Caravana Tribal Nordeste 2017
E por fim, só tenho a agradecer, primeiramente a minha mãe por ainda continuar me ensinando sobre sua infância no campo e suas danças, também gratidão pela "rudia". Ao meu pai por me ajudar a comprar os tecidos para compor meus figurinos e todo apoio. A Alecsandra Matias, Kilma Farias e Hellen Labrinos por todas as dicas, oportunidades, ensinamentos e carinho, vai pra toda vida. Ao DJAC meu companheiro, fazendo os registros de vídeo e editando a música para minhas apresentações. Aos fotógrafos Fernando Espinosa e Bruno Vinelli por tanta sensibilidade nas fotografias. Gratidão a minha cunhada e a Alzenira por idealizar esse figurino junto comigo e tornando essa história em realidade. Espero não ter esquecido de ninguém, todos estão no meu coração.
Até a próxima,